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Comida típica da Alemanha – O que comer na Alemanha

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Comida típica da Alemanha

1 – Schnitzel

O Schnitzel é um prato típico da Alemanha e também da Áustria. Super popular e você encontrará na maioria dos restaurantes. No Brasil este prato é chamado de bife à milanesa.

O prato tem fama de ser austríaco, mas diz a lenda que no século 19, um austríaco supostamente trouxe o schnitzel para Viena ao retornar da Itália, onde ele havia saboreado a Cotoletta Milanese, um prato que tem uma forte semelhança com o clássico vienense. A Cotoletta é frita na manteiga em vez de óleo vegetal. Existem muitas variações, usando diferentes tipos de carne.

  • Kalbsschnitzel: feito com vitela.
  • Schweineschnitzel: feito com carne de porco.
  • Putenschnitzel: feito com peru.
  • Hänchenschnitzel: feito com frango.

Você pode conhecer os meus favoritos aqui: Schnitzel.

2 – Salsichas

A história da salsicha é muito antiga. Na Alemanha, os primeiros documentos são de 1300 em Nuremberg. Mas já em 750 há registros de fazendas de suínos na região (na cidade de Fürth) e, muito disso, veio do Imperador Carlos Magno, que tinha uma forte preocupação com a disseminação do porco doméstico no Império.

E, para pedir sua salsicha sem erro, preparei uma listinha com o nome das mais tradicionais por aqui com uma breve descrição. Confira o que comer na Alemanha – Salsichas.

3 – Pães alemães – Patrimônio cultural da Alemanha

De acordo com a Associação Central do Comércio Alemão de Panificação, existem cerca de 3.200 variedades de pães alemães. Em 2014, a comissão nacional da Unesco incluiu a cultura dos pães alemães no registro do patrimônio cultural imaterial na Alemanha.

Nenhum país oferece tanta variedade de pães como a Alemanha. As padarias continuam conservando desde séculos as receitas e os modos de fabricação, desenvolvendo-os com base nos mais novos conhecimentos científicos.

No café da manhã, pãezinhos e minipães (Brötchen & Kleingebäck) acompanhados de manteiga, ovos cozidos, salsicha e queijo. A refeição noturna (Abendessen) costuma ser uma refeição leve, já que os alemães tradicionalmente comem sua refeição farta e saudável ao meio-dia.

Nas festas, os pães alemães mais comuns são o Bretzel e os pãezinhos e os minipães (Brötchen & Kleingebäck) servidos com salsicha.

História do pão

O pão remonta a mais de 10.000 anos, quando as pessoas começaram a colher grãos para alimentação. Esses grãos foram moídos e misturados com água para fazer um mingau. Mais tarde, o mingau era assado em pedras quentes ou em cinzas para fazer pães achatados.

A fabricação de pão mudou completamente com duas descobertas: cercar o pão com calor (em vez de apenas cozinhá-lo em pedras) permitiu que pães redondos fossem assados. Isso levou à invenção dos fornos. Deixar a massa do pão repousar por vários dias atraiu fermento para a massa, o que a fez crescer. Isso resultou no desenvolvimento de pães mais leves e arejados.

Durante a Idade Média, a panificação era realizada principalmente em casa ou em pequenas padarias locais. Os padeiros eram frequentemente membros de guildas, organizações que regulavam a prática e a qualidade da panificação.

A diversidade regional dos pães alemães baseiam-se principalmente nas condições especiais de solo e clima e no desenvolvimento político, histórico e geográfico da Alemanha. Devido à escassez de matérias-primas em tempos de necessidade, às influências ambientais e às guerras, os padeiros foram repetidamente obrigados a ser criativos e engenhosos. Além da diversidade na seleção dos principais ingredientes naturais, uma grande variedade de métodos de produção também se desenvolveu ao longo dos séculos.

Com a Reforma Protestante no século XVI, o consumo de pão de centeio aumentou na Alemanha, especialmente em áreas protestantes. O centeio era um grão resistente que podia ser cultivado em condições mais adversas do que o trigo.

Ao longo do século XVIII, a industrialização começou a impactar a panificação. O desenvolvimento de fornos mais eficientes e a mecanização de algumas tarefas na produção de pão foram introduzidos. O século XIX testemunhou um aumento na variedade de pães regionais e na introdução de pães especiais, muitos dos quais ainda são populares hoje.

No século XX, apesar do crescimento da produção industrial, muitas padarias artesanais continuaram a prosperar na Alemanha, especialmente na produção de pães alemães especiais, como Vollkornbrot (pão integral) e Roggenbrot (pão de centeio).

Alguns tipos de Pães alemães

1 – Toastbrot

“Toastbrot” é um tipo de pão que é geralmente pré-fatiado e utilizado para fazer torradas. É uma opção popular para o café da manhã e lanches, e consumido de várias maneiras, seja simplesmente torrado ou como base para sanduíches. O termo é uma combinação das palavras “Toast” (torrada) e “Brot” (pão).

2 – Mischbrot

O Mischbrot é um tipo de pão que é uma mistura de diferentes farinhas e cereais.

As proporções exatas dos ingredientes podem variar, mas em geral, o Mischbrot costuma ser mais escuro e ter uma consistência mais densa em comparação com o pão de forma branco convencional. Algumas versões podem incluir farinhas de centeio, trigo integral, cevada, aveia, sementes de girassol, linhaça e outros grãos ou sementes.

3 – Mehrkornbrot – O pão multigrãos

Esse tipo de pão é conhecido por ser uma opção mais saudável e nutritiva devido à inclusão de uma variedade de sementes e grãos.

4 – Vollkornbrot – Pão integral

O Vollkornbrot é considerado uma opção de pão mais saudável e nutritiva em comparação com pães feitos com farinha branca. A farinha integral é derivada do grão inteiro, proporcionando mais fibras, nutrientes e sabor em comparação com farinhas refinadas.

Na Alemanha, o pão integral é feito com pelo menos 90% de produtos de trigo (Weizenvollkornbrot) ou de centeio (Roggenvollkornbrot) integral.

O pão integral de aveia (Hafervollkornbrot) ou pão integral com outros grãos é feito com pelo menos 20% de produtos de aveia integral, com um total de pelo menos 90% de produtos integrais.

Dinkelvollkornbrot: a espelta ou trigo-vermelho é muito consumida em partes da Europa. O pão de espelta integral é mais bem tolerado e contém cinco vezes mais fibras que o pão branco. De modo geral, o pão integral impressiona pela riqueza em antioxidantes, proteínas e vitaminas.

5 – Weizenbrot

O Weizenbrot é feito predominantemente com farinha de trigo, proporcionando uma textura mais leve e um sabor suave.

A maioria das receitas de Weizenbrot inclui levedura para ajudar na fermentação e no crescimento do pão. O sabor do Weizenbrot é geralmente mais suave em comparação com pães feitos com farinhas mais escuras.

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